Transformando conhecimento em realização profissional.

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Analista de RH pela FGV. Superior em Processos Gerenciais EBAPE -FGV Especialista em Pedagogia Empresarial e escritora. http://www.administradores.com.br/artigos/anagrisolia Autora do texto do concurso Público da UESPI-04/2010 http://nucepe.uespi.br/downloads/Prova_Tecnico_UESPI.pdf

O Serralheiro Roberval.

Roberval sentia-se cansado e parou para um café. Já era quase hora do almoço, iria descansar, depois trabalharia um pouco mais, contando as horas para o fim do turno. A reforma da estrutura metálica do cliente iria demorar mais do que o estimado para ser concluída, mas ele não se importava com isso. Era apenas o serralheiro, não era problema dele, pensava.
Foi embora quando ainda faltavam dez minutos para o final do expediente. Direto para o barracão da Mangueira. Ah, que lindo estava ficando seu trabalho! Este ano era responsável pelo carro "abre-alas", o mais importante do desfile. Media tudo com todo cuidado, fazia testes, reforçava as estruturas. Todos paravam para o lanche, menos Roberval. Seu trabalho o contagiava, ficava até a madrugada, sempre muito feliz.
Do emprego formal Roberval recebia o sustento da casa, benefícios e garantias trabalhistas. Da escola de samba, uma pequena ajuda de custo que mal cobria as despesas de passagem.
Então, qual a diferença já que se trata do mesmo serralheiro com a mesma função?
Ele percebia que no barracão as pessoas estimulavam seus sonhos e isso comove todo ser humano. Acima do salário e dos benefícios está a auto-estima profissional.
Importe-se com seu time. Faça-os perceberem isso e você notará a diferença!
Afinal, será que na sua empresa não tem um Roberval?

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